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1.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 37(4): 162-166, 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557419

ABSTRACT

CONTEXTO: Os conceitos de transtornos de humor e de personalidade sofreram diversas mudanças nas últimas décadas. Historicamente, esses conceitos foram construídos em paralelo, isto é, transtornos de humor e personalidade são considerados como transtornos independentes em relação ao diagnóstico, ao prognóstico e ao tratamento. Recentemente, entretanto, novas propostas na conceituação nosológica desses transtornos levantaram a questão de uma possível sobreposição dessas entidades, tornando o diagnóstico diferencial entre esses transtornos muitas vezes difícil. OBJETIVOS: Realizar uma revisão de literatura sobre a evolução dos conceitos de transtorno de humor e personalidade sob uma perspectiva histórica, focando em publicações relacionadas ao diagnóstico. MÉTODO: Revisão compreensiva da literatura utilizando o banco de dados MEDLINE (1990-2007). RESULTADOS: Ao contrário do conceito de transtorno de humor, que se apresenta estável e relativamente sem modificações desde suas primeiras descrições, o conceito de transtorno de personalidade mostra considerável variação ao longo dos diferentes achados de literatura. Assim, ambos os grupos de transtornos têm sido conceituados tanto categorial como dimensionalmente. Esta última abordagem pode ser, em parte, responsável pelas dificuldades algumas vezes encontradas no diagnóstico diferencial desses transtornos. CONCLUSÃO: O diagnóstico diferencial entre transtornos de humor e personalidade ainda representa um sério problema na prática clínica e não pode ser completamente esclarecido com base nas evidências disponíveis. O melhor entendimento da base fisiopatológica desses transtornos, bem como a identificação mais precisa de seus marcadores biológicos, pode ajudar a redefinir seus conceitos e seus status nosológicos atuais.


BACKGROUND: The concepts of mood and personality disorders have faced countless changes over the last decades. Historically, these concepts have been built in parallel, that is, mood and personality disorders have been considered as independent disorders with respect to diagnosis, prognosis and treatment. Recently, however, new proposes on the nosological conceptualization of these disorders have raised the question of a possible overlap between these nosological entities, making the differential diagnosis between these disorders difficult at times. OBJECTIVES: To carry out a literature review on the evolution of mood and personality disorders concepts under a historical perspective, focusing on diagnostic-related issues. METHOD: A comprehensive MEDLINE literature search (1990-2007) was conducted. RESULTS: Contrarily to the concept of mood disorder, which seems to be stable and relatively unchanged since its first description, the concept of personality disorder shows considerable variation over the different literature findings. Thus, both groups of disorders have been conceptualized not only in a categorical point of view but also according to a dimensional approach. The last one may be at least partially accountable for the difficulties sometimes observed in the differential diagnosis of these disorders. DISCUSSION: The differential diagnosis between mood and personality disorders may still represent a serious problem in clinical settings, and can not be completely clarified in light of available evidence. A better understanding of the pathophysiological basis of these disorders, as well as the more accurate identification of their biological markers can help redefining their concepts and their nosological current status.


Subject(s)
Diagnosis, Differential , Bipolar Disorder/diagnosis , Bipolar Disorder/history , Depressive Disorder/diagnosis , Depressive Disorder/history , Personality Disorders/diagnosis , Personality Disorders/history , Mood Disorders/diagnosis , Mood Disorders/history
2.
RBM rev. bras. med ; 64(1/2)jan.-fev. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-573313

ABSTRACT

Introdução: Os sintomas de ansiedade freqüentemente acompanham o quadro clínico de depressão. A sertralina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina ativa em depressão e ansiedade. Este estudo aberto e multicêntrico avaliou a eficácia, a segurança e a tolerabilidade da sertralina em pacientes com depressão maior associada a sintomas de ansiedade.Pacientes e métodos: Os candidatos ao estudo tinham idade > 18 anos e critérios diagnósticos de depressão maior com ansiedade, de acordo com o DSM-IV, há no mínimo seis meses, além de escore total > 18 na Escala MADRS (Montgomery-Asberg Depression Rating Scale), escore < 2 no item 3 da Escala de Hamilton para Depressão (HAM-D), escore ³ 7 na Escala Hamilton para Ansiedade (HAM-A) e escore ³ 5 na Escala de Impressão Clínica Global (ICG). Após a visita de seleção e período de duas semanas de wash-out com placebo, sete outras visitas foram feitas para fornecimento da medicação e avaliações dos pacientes. A sertralina foi iniciada na dose diária de 50 mg, que poderia ser aumentada até 200 mg.Resultados: Dos 66 pacientes selecionados em três centros, 61 receberam a sertralina e 44 completaram as 14 semanas de estudo. As variáveis primárias de eficácia (escores MADRS, HAM-A e HAM-D) diminuíram significativamente em todas as visitas, comparadas à medida basal (p<0,001). Da mesma forma, a avaliação pela escala ICG revelou que grande parte dos pacientes apresentava sintomas de depressão/ansiedade com escores de 5 a 7 no início do estudo, enquanto 93,2% dos pacientes apresentavam escores 1 a 4 ao final. Os eventos adversos mais freqüentes foram náusea, cefaléia, diarréia, tontura e sonolência e dois pacientes descontinuaram o tratamento por eventos adversos.Conclusão: A sertralina foi eficaz, bem tolerada e com bom perfil de segurança no tratamento de pacientes com depressão maior e ansiedade.

3.
J. bras. psiquiatr ; 43(6): 333-9, jun. 1994. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-154183

ABSTRACT

O antidepressivo moclobemida, da classe das benzamidas, exerce seus efeitos farmacológicos e químicos por inibiçäo predominante da monoaminoxidase A. Seu espectro de atividade antidepressiva é mais amplo e a interaçäo com a tiramina é muito menor que a dos IMAOs clássicos. Dados preliminares sugeriam que a droga apresentava eficácia comparável em regime de administraçäo três ou duas vezes ao dia, sendo a melhor tolerabilidade nesse último regime terapêutico. Em estudo aberto prospectivo e randomizado, compararam-se esses regimes terapêuticos em paciente adultos, dos sexos masculino e feminino, com episódios depressivos maiores de acordo com definiçäo dos DSM-III-R. O protocolo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa das intituiçöes, obedeceu as normas da Declaraçäo de Helsinque-Tóquio-Veneza-Hong-Kong com consentimento escrito, após informaçäo, de todos os pacientes participantes. As doses utilizadas foram 300-450mg/dia e a duraçäo do tratamento foi de oito semanas. Os regimes terapêuticos foram: Regime BID: 300 a 450mg/dia em doses individuais, administradas pela manhä e à noite; Regime TID: 450mg em doses divididas, três vezes ao dia. A Escala de Depressäo de Hamilton e a Impressäo Clínica Global para eficácia e tolerabilidade, bem como um questionário para análise do sono foram avaliados pré-tratamento e cinco vezes durante o tratamento de 56 dias. Anamnese e exame físico, eletrocardiograma e exames de laboratório foram feitos antes e depois do tratamento. Os efeitos colaterais adversos foram avaliados em cada visita de evoluçäo (5 visitas) e os pacientes foram instruídos para procurar o serviço em qualquer ocasiäo, caso tivessem qualquer intercorrência. Näo houve qualquer restriçäo da dieta alimentar. Foram incluídos 64 pacientes, ambulatoriais, com idades entre 18 e 63 anos, com média de 38,6. Trinta e quatro pacientes foram incluídos no Regime BID e 30 no Regime TID, sendo que näo houve qualquer diferença demográfica expressiva entre os grupos. A média da soma de escores da Escala de Hamilton antes do tratamento foi de 34,3 ñ 3,6 BID e 34,1 ñ 4,0 no regime TID. A eficácia da moclobemida näo diferiu significativamente no tratamento BID e TID


Subject(s)
Humans , Male , Female , Benzamides/therapeutic use , Depressive Disorder/drug therapy , Benzamides/administration & dosage , Benzamides/adverse effects , Dose-Response Relationship, Drug , Monoamine Oxidase Inhibitors/adverse effects , Sleep Stages/drug effects
4.
Rev. ABP-APAL ; 13(2): 81-4, abr.-jun. 1991.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-123242

ABSTRACT

O autor, valendo-se do conceito kleiniano de posiçöes esquizoparanóide e depressiva, questiona o uso do termo ambivalência, introduzido em Psiquiatria por Eugen Bleuler. Propöe que ambivalência näo é psicótico e, portanto näo deve ser considerado sintoma fundamental na esquizofrenia. Introduz a expressäo "alternância rápida" para referir-se aos sintomas que Vleuler denominou ambivalência


Subject(s)
Humans , Depressive Disorder/psychology , Schizophrenia, Paranoid/psychology , Psychoanalytic Theory
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